Busca tus grupos y solistas favoritos:
lyrics of songs
  NUESTRAS SECCIONES
  USUARIOS
usuario:
password:
 
  TOP WEBS AMIGAS
  PUBLICIDAD
  PRÓXIMAS SECCIONES
Carátulas
Wallpapers
Melodías

LETRAS DE CANCIONES . LYRICS OF SONGS . ROLAS . LETTRES - SINGERS. LETRAS DAS CANÇÕES . SINGERS. BRIEVEN VAN LIEDEREN . SINGERS. LETTRES DE CHANSONS . CHANTEURS. BUCHSTABEN VON IEDEN . TESTI DELLE CANZONI . CANTANTI. LETRAS DAS CANÇÕES. LLETRES DE CANÇONS. VIDEOS DE MÚSICA. VIDEOS MUSICALES. VIDEOCLIPS


eXTReMe Tracker

--CHá DE ZABUMBA
Estás en:
Inicio > Letras de canciones > Chá De Zabumba > Martelo De Ninar Cabra-de-peia

Letra de la canción 'MARTELO DE NINAR CABRA-DE-PEIA' de 'CHá DE ZABUMBA'






Vou aqui flutuando pelo espaço
Vim sondar um pouquinho cá de cima
Pra rever se os viventes fazem rima
Ou se tudo é só estardalhaço
Vou ficar por aqui mais um pedaço
Esperando dá meia noite e meia
Quando a esfera cansada não vadeia
Começo no martelo bater fundo
Mas em vez de cantar pra todo mundo
Vou cantar para ti cabra-de-pêia

Vou cantando o martelo sobretudo
Indagando porque estás culpado,
Além disso ainda vives magoado,
Justificando o mal que há no mundo,
Alimentando um mal estar profundo?
Mas quem sabe depois desta cantiga
Tu escapas da morte ou da vida
Cambaleias bebendo a ignorância
Ou mastigas pra sempre tua ânsia
E deixas tua lida esquecida

Mas o cabra soltou com elegância
Um sorriso do tamanho da boca
E fingindo não ter cabeça ôca
Tentou dissimular sua arrogância
Camuflando com as mãos a jactância
Disse que minha arte tem defeito
Que o arranjo que eu faço já foi feito
Gritou que eu devo ser mais criativo
Ou mereço sofrer feito nativo
Com pancadas de martelo no peito

Em seguida mostrou-se compassivo
Veio me oferecer sua amizade
E me abrindo o baú da sanidade
Nominou meu sotaque: evasivo
Falou que eu devo ser mais agressivo
Me propôs empregar a lisergia
Explorar bem essa tecnologia
Teclados e guitarras e barulho
Postulou que o meu som não tem fagulho
Que eu sou presa da midiologia


Mas eu sigoversandomartelado
Não que eu desconsidere o que é novo
Admiro as invenções do povo
Não duvido de rock agalopado
Nem da síntese tosca no teclado
E a guitarra roncando em estampido
É um trovão quando açoita seu ruído
Sariema de feia ficou bela
Que dirás dentadura na banguela?
E a donzela no primeiro gemido?

O meu canto aprendi desde menino
O que tenho a dizer cresci cantando
Qual fogueira joanina se queimando
Qual balão colorindo o céu-destino
Muito embora traçado em desatino
Nunca vi cangaceiro sem cangaço
Ademais acho que nem arte faço
Eu só quis aprender a fazer renda
Pra não ter que viver devendo prenda
Na terra e tão pouco no espaço

Mas o cabra dos cantos aguerridos
Bem jurou acabar com a minha festa
Disse que eu sofro de falsa modesta
E engrossando o coro dos ressentidos
Rotulou os meus versos de falidos
Já passava de meia noite e meia
Uma esfera cansada não vadeia
Já que você parece tão seguro
Afirmando conhecer o futuro
Lá vai meu tum tum tum, cabra-de-peia


Vida não imita arte
Nem arte imita vida
Não passa de poesia
.

Traducir esta letra:


MÁS LETRAS DE 'CHá DE ZABUMBA'


Canciones
LetraVideo
:: Letras de Chá De Zabumba - A Mulher De Tatá
:: Letras de Chá De Zabumba - Denise
:: Letras de Chá De Zabumba - Martelo De Ninar Cabra-de-peia
:: Letras de Chá De Zabumba - Promessa
:: Letras de Chá De Zabumba - Vadeia
  BUSCADOR DE MUSICA Y CANCIONES
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R
S T U V W X Y Z 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Busca tus letras de canciones y videos de música favoritos gracias a
  LETRAS DE CANCIONES MÁS VISITADAS
  ÚLTIMAS NOTICIAS
  ÚNETE A NOSOTROS
  GRUPOS MUSICALES MÁS VISITADOS
  OTROS GRUPOS MUSICALES
Las letras, videos y demás contenido disponible en letrasyletras.com tienen propósitos meramente educativos y su contenido es totalmente gratuito. Si el mismo tiene copyright rogamos que nos lo comunique y será retirado de inmediato. Aviso Legal